Notícias da Semana (24/set)

A jornalista, advogada e escritora Maria Augusta dos Santos começa a colher os frutos do trabalho literário a que vem se dedicando nos  últimos anos. Com vários títulos lançados – “Sangue na Pedra”, “Fuga na Mata Atlântica” e outros -, Maria Augusta tem participado ativamente das grandes feiras periódicas de livros, no Rio, São Paulo e Bahia e realizado palestras para jovens, principais leitores de suas histórias cheias de ação e imaginação.

Por tudo isso, Maria Augusta acaba de ser empossada na cadeira no 5 da Academia Panamericana de Letras e Artes, presidida por Francisco Silva Nobre, com discurso inspirado e graciosamente proferido pela acadêmica Marilza de Castro.

Propósito

Waldyr Mattos escreve da capital francesa, de onde está chegando:

“Pela sexta vez em Paris e pela quarta vez pinto a Notre Dame (ocre, violeta, vermelha e agora amarela). Continuo com o propósito de fazer duas exposições no ano que vem. De restaurantes – já pintei 28 – e uma retrospectiva (…)”.

Waldyr soma até o momento 1.561 trabalhos e mantém em seu poder cerca de 200, compreendendo todas as suas diferentes fases. O que permitirá, se ele quiser, fazer uma exposição rememorativa sem depender de colecionadores ou instituições públicas e privadas, ou dos muitos amigos que possuem obras de sua autoria.

Ambulantes

Até os anos 60 eram comuns nos subúrbios e bairros do Rio os vendedores de legumes e frutas, peixes, galinhas, perus e outras  mercadorias. As donas de casa estavam acostumadas a receber na porta os alimentos fresquinhos, vindos das hortas e dos quintais, sem as embalagens de plástico, filas de caixa e outras consequências das mudanças na rotina delas com o advento dos supermercados. Saudosismo vale?

Pois os velhos tempos foram fixados em aquarela pelo mestre pintor Armando Vianna, que em 1965, no seu atelier do Estácio, fez uma série de quadros (12 ao todo) retratando os vendedores de rua, que atraíam a freguesia com seus típicos pregões. Hoje só existem à venda três desses trabalhos: “O Vendedor de Perus”, “O Peixeiro” e “O Verdureiro”. Três pedaços da memória do século XX.

Gopista

Está agindo no Rio um golpista com sotaque sulista, que se diz
empresário ou fazendeiro, de meia idade. Bem vestido e com modos
cavalheirescos, apresenta-se como interessado em fazer negócio com comerciantes – mulheres sozinhas, de preferência – que estejam
passando seu espaço comercial. Depois de dar a palavra de  compromisso e marcar o dia seguinte para fechamento do acordo e entrega do valor acertado, arma uma cena de perda de documentos, dinheiro e óculos, supostamente num táxi, e quase sempre consegue um “empréstimo”da vítima, que nunca mais porá os olhos nele.

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